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Invenções chinesas - Seda - Metafísica Oriental Brasil

Invenções chinesas – Seda

Segundo a lenda, por volta do ano 2620 a.C. a imperatriz chinesa Xiling Shi tomava seu chá no jardim, sentada sob uma amoreira, quando algo estranho caiu dentro de sua xícara. De forma ovalada e muito leve, o casulo
molhado pelo chá quente deixou que uma pontinha de seu filamento aparecesse. Mas a grande descoberta foi que os casulos existentes na amoreirapodiam ser desenrolados, produzindo um delicado filamento passível de
ser tecido. Dando sequência à lenda, conta-se que o segredo da fiação lhe foi confiado pela Celeste Fiandeira, que tinha como tarefa tecer a roupa dos deuses.

Seja romanceado ou não, a verdade é que o fato deu surgimento à seda, que até hoje encanta os homens!
Com essa moldura fantasiosa nasceu a seda, fibra têxtil finíssima e natural, produzida pela larva de diferentes borboletas, das quais a mais conhecida
é a Bombix mori ou bicho-da-seda, que se alimenta exclusivamente das folhas da amoreira.

Segredo do extremo oriente

Embora as pesquisas arqueológicas indiquem que a seda já era conhecida na China há mais de 4 mil anos, a criação do bicho-da-seda alimentado
com folhas de amoreira, em local fechado, data de 3 mil anos.
Em 1926, arqueólogos chineses encontraram na província de Chan-Si um casulo de bicho-da-seda entre objetos que datam do Período Neolítico
(a chamada Idade da Pedra Polida, de 10000 a.C. a 4000 a.C.).

Em 1958, entre descobertas na província de Tche-Kiang, foram achados vestígios da existência de fábricas de seda que a técnica do carbono catorze remeteu a
mais de 4.750 anos.
Inicialmente e durante vários séculos, somente poucos privilegiados tinham acesso ao uso do nobre tecido; entre esses, estavam em primeiro lugar
os membros da corte imperial.

Os chineses guardaram segredo a respeito da sericultura tanto quanto puderam. O tecido pronto aos poucos se espalhava por vias comerciais, e a seda crua

(ou seja, apenas fiada e torcida, sem qualquer tratamento), até o século VI, chegava a Constantinopla (atual Istambul, na Turquia) trazida por caravanas mercantes

que atravessavam montanhas e desertos, provavelmente passando pela Índia. Mas a produção continuava em segredo, tanto que a exportação dos casulos era punida com pena de morte.

 

Prof. Luiz Carlos Akira